segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

RESENHA - Desafios Culturais da Comunicação à Educação

Jesus Martín-Barbero (Ávila, 1937) é semiólogo, antropólogo e filósofo colombiano, nascido na Espanha.
Vive na Colômbia desde 1963. É um teórico colombiano, pesquisador da comunicação e cultura e um dos expoentes nos estudos culturais contemporâneos. É autor do livro Dos Meios às Mediações.
Em seu artigo Desafios Culturais da Comunicação à Educação, ele faz uma relação entre as informações produzidas na escola e as informações tecnológicas produzidas através das mídias. Observando que a escola não acompanhou as mudanças que ocorreram nos últimos anos, não aproveitando as informações que os alunos trazem de suas vivências.
Também coloca em questionamento o fato de escolas se modernizarem com equipamentos tecnológicos de última geração e não ter profissionais que saibam manuseá-los. Este é um aspecto que ocorrem em muitas escolas, de que adianta materiais tão sofisticados se o professor não estiver capacitado para utilizá-lo e incorporá-lo no desenvolvimento escolar dos alunos? Para que o equipamento tenha produtividade é necessário que os profissionais da educação estejam sendo preparados, recebendo assim uma formação continuada.
Para o autor não adianta ter os melhores equipamentos tecnológicos, pois os problemas de comunicação que ocorre no processo ensino-aprendizagem entre professor-aluno não permitem que a escola avance e assim vão permanecendo no mesmo estágio de inércia.
Jesus Martín-Barbero acredita que no processo alfabetizador, não pode ser esquecido que esta nova sociedade em que vivemos apresenta um novo campo de comunicação, não deixando de ressaltar a importância do livro, mas mostrando que cada vez mais vai se ler livros, incluindo os textos multimídias, que são apenas mais um outro modo de escrita e outro objeto de leitura.
Para ele a escola precisa compreender que aprender a ler não é somente decodificar os códigos linguísticos, a educação junto as tecnologias pode construir nova escola.

Rosilane Samary

Cuidado! Escola.

 



Há uma diferença muito grande no ensino para "pobres" e "ricos". Como vemos na imagem, o pobre recebe o conhecimento de maneira mais lenta, representado na imagem pelo conta-gotas, já o rico jorra conhecimento, na imagem representado por uma mangueira saindo de um galão.
Assim é vista a educação, a pública como o conta-gotas e a privada como a mangueira que jorra água.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013





Livro: Cuidado escola!




 
Ao observar esta imagem que se encontra no livro Cuidado escola, pensamos como os alunos sempre se sentiram desanimados e frustrados com o dia a dia escolar, provocando a evasão escolar, a falta de aulas bem elaboradas que busquem o interesse dos alunos e de atividades atrativas para cada faixa etária é um dos grandes motivos para vermos jovens e mesmo crianças tão desestimuladas com a escola.
Conhecendo o livro CUIDADO ESCOLA


Este livro traz um estudo crítico sobre a educação. Ele busca refletir sobre o processo educativo, abordando temáticas como a crise escolar, a origem da escola atual, o seu funcionamento, as desigualdades sócio-culturais que envolvem o processo de ensino-aprendizagem, as alternativas pedagógicas e um questionamento sobre a origem dos problemas que envolvem o sistema educacional.

Agora, analisando uma das imagens do livro abaixo, o que podemos pensar?





Observamos, no cotidiano escolar, que por muitas vezes, o que é valorizado nas escolas são os conteúdos a serem dados, em detrimento dos conhecimentos prévios dos alunos, das suas curiosidades, dos seus sonhos, desejos e emoções. Todas estas questões devem ser valorizadas para que aconteça de forma plena a aprendizagem.








Tecnologia na educação

Escolas têm desafio de educar crianças já inseridas na era digital.
Vídeo muito interessante, vale apena ver.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

As Tecnologias na Educação: Auxiliam ou Prejudicam?


As crianças de hoje nascem em um mundo totalmente tecnológico, são brinquedos eletrônicos, televisão, computadores, câmeras digitais, celulares, Ipads, Ifones entre outros, e se olharmos elas manuseando esses aparelhos ficamos admirados com tamanha facilidade que possuem.
 

No entanto, se analisarmos o quanto esta tecnologia esta sendo positiva ou negativa, entraremos em um grande debate sem fim pois as opiniões são diversas. Mas, como tudo na vida deve ser bem dosado para encontrar o equilíbrio perfeito, ou quase perfeito.
Em casa, a família deve orientar e observar o uso dos computadores e internet, pois os perigos são diversos. Na escola, todas as atividades devem ser bem planejadas com objetivos bem definidos para o uso das tecnologias, pois não teria sentido algum deixar os alunos usando os computadores e internet, ou outras ferramentas tecnológicas sem nenhuma orientação, perdendo assim completamento o carácter pedagógico da escola.

Você está pronto para utilizar a tecnologia na Educação?

Os computadores e ferramentas como a internet estão cada vez mais presentes nos processos de ensino e de aprendizagem. O teste a seguir ajuda você a avaliar se já está integrado a esta onda de novidade.

http://revistaescola.abril.com.br/testes/tecnologia-educacao.shtml?1t



Olá pessoal!

Segue abaixo uma apresentação que fizemos no Prezi sobre O uso das Tecnologias na Educação Infantil.
 Espero que gostem!

sábado, 23 de novembro de 2013

RESENHA

   O artigo Desafios Culturais da comunicação à educação, escrito por Jesús Martín-Barbero chamou muito a minha atenção pelo fato dele ter sido escrito ano de 2000, pois o mesmo contém muitas reflexões, visões e constatações bastante atuais  acerca da relação tecnologia e educação. Em suas reflexões ele traça um paralelo entre as informações produzidas nas escolas, educação/cultura, e as informações tecnológicas produzidas através das mídias. “(…) sou dos que pensam que nada pode prejudicar mais a educação do que nela introduzir modernizações tecnológicas sem antes mudar o modelo de comunicação que está por debaixo do sistema escolar”.
  Barbero fala sobre os desafios que as novas tecnologias da Comunicação geram para a Educação. E essas dificuldades não podem ser deixadas de lado caso se queira construir uma cidadania. Ele discute os empecilhos e a incapacidade de a escola mudar sua relação com a produção e a aquisição de conhecimento. O sistema educacional não propicia à escola a mudança que necessita para que a mesma possa contribuir com uma formação de qualidade. Já que o “modelo predominante é vertical, autoritário na relação professor-aluno e linearmente sequencial no aprendizado. Assim, impede-se que a escola se abra de maneira a enriquecer com as novas linguagens dos meios de comunicação. 
  Com as mudanças ocorridas nos últimos tempos, a escola não se esforçou em acompanhar, compreender e utilizar as informações trazidas pelos alunos, se limitando a reproduzir um formato já ultrapassado de aprendizagem. Ele descarta a mera aquisição de equipamentos e tecnologias, por parte da escola, para a transposição ilustrativa dos conteúdos. O autor se refere e levanta a questão é que não adianta modernizar as instituições de ensino com tecnologias se não houver um preparo para usar este mecanismo e, principalmente, mudar a forma de lidar com estas informações. O modelo pedagógico existente não será capaz de tirar a escola da inercia mesmo que tenha a tecnologia mais moderna, pois não são os meios, mas os problemas de comunicação que se apresentam no processo de aprendizagem entre professor-aluno. Tem que saber usar da melhor forma essas tecnologias, afim de capacitar os alunos para uma mentalidade crítica, fazendo-os ler o mundo de maneira cidadã.
  A escola usa os meios tecnológicos somente para ilustrar os conteúdos pragmáticos, não entendendo que ela deixou de ser o único lugar de produção de conhecimento, que existem outros saberes que circulam por outros meios e que ao entender isto, torna-se desafiador para o sistema educacional se adaptar ao mundo da comunicação. A educação não pode acontecer de forma separada das novas tecnologias que se apresenta como forma de nova comunicação.
   As ferramentas tecnológicas se forem bem aproveitadas pelo professor, ele poderá ter em suas mãos um recurso pedagógico que facilitará muito o aprendizado escolar destes alunos, que são e estão inseridos num mundo de comunicação rápida e midiática, que sabe ler o mundo com um olhar mais apurado, só precisando que o professor o ajude a direcionar este olhar para que possa criar uma sociedade mais justa e cidadãos mais críticos dentro deste mundo tecnológico.   
   Fico então refletindo, a partir da leitura deste artigo, sobre o uso das tecnologias na educação infantil. As tecnologias digitais, como computadores, as câmeras, o vídeo e, principalmente, os diferentes recursos disponíveis na web, como jogos, álbuns de fotografia e youtube - passaram a ser parte do cotidiano das crianças e, com isso, a questão mais comum tem sido como podem ser utilizadas do ponto de vista educacional. Limitar ou proibir o acesso das crianças a essas tecnologias é como limitar ou banir o uso de brinquedos ou de relações com outros amigos. A escola por sua vez não pode isolar as crianças do mundo em que vivem. O educador precisa tornar o computador e as tecnologias uma parte do ambiente natural da criança, é preciso que se crie novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e especialmente, novas relações entre professor e aluno.



COMO USAR AS TECNOLOGIAS NA  EDUCAÇÃO INFANTIL?




A INCLUSÃO DE COMPUTADORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL


       Com o decorrer dos anos, observamos a tecnologia ganhar cada vez mais espaço no mundo. O uso dos computadores está presente no nosso cotidiano, nos supermercados, restaurantes, lojas, etc, mas, infelizmente, ainda não estão presentes na maioria das escolas. Os alunos necessitam dessa ferramenta, que bem usada, é de grande valia para sua formação educacional.
     As novas tecnologias surgiram para expandir e integrar o conhecimento de forma rápida e acessível a todos. Por esta razão, devemos incluir o computador e as tecnologias nas escolas, para que os alunos tenham acesso a essa ferramenta que possibilita a busca de novos conhecimentos.
   A internet tem colaborado fortemente para transformações nas áreas educacionais, como na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula, ou com estratégias de divulgar a informação.
  O computador utilizado na educação infantil, é utilizado para brincar e aprender, além de fazer a criança pensar. Quando a criança usa um software, adequado a sua faixa etária, ela tem que pensar nos caminhos que irá escolher, pois cada escolha a levará para outros desafios, construindo assim seu próprio conhecimento.
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL



       As crianças nos tempos atuais, principalmente as que moram em grandes cidades, estão desde cedo frequentando as escolas de Educação Infantil. Muitas destas escolas são inovadoras e dispõem de recursos tecnológicos diversos, o que faz com que essas crianças comecem desde muito pequenas a se apropriarem das tecnologias. Tanto na família, quanto na escola, são oferecidos brinquedos que emitem sons, imagens e jogos eletrônicos que deixam os pequenos fascinados por seus movimentos.
        Face às novas exigências da sociedade que se torna cada vez mais tecnológica, nós, professores, devemos rever nossos conceitos, nossa prática pedagógica e até mesmo a insegurança diante da possibilidade de aceitação do trabalho pedagógico ser organizado a partir do auxílio de instrumentos tecnológicos avançados. O professor deve se atualizar e se apropriar do uso das tecnologias, não somente para contentar o sistema educacional no qual está inserido, mas sim para o seu próprio crescimento pessoal e profissional. 


terça-feira, 8 de outubro de 2013

APRESENTAÇÃO

Este blog foi elaborado como sendo uma atividade avaliativa da disciplina Informática e Educação II, ministrada pela professora Danyela Araújo. Ele tem por objetivo, informar e aprender novas práticas pedagógicas, que inclui o uso das tecnologias educacionais na infância. Nossa equipe é composta por:  Bruna Martins, Rosilane Samary e Suiany Sousa, todas graduandas do curso de Pedagogia da FFP/UERJ.